A organização curricular proposta para o curso de Medicina Veterinária, objetivou a formação profissional generalista e o desenvolvimento de indivíduos capazes de desempenhar, de forma crítica e reflexiva, sua atuação nos meios profissional, cultural, político e social, visando a integração bem como o respeito à diversidade.

Esse modelo tem em sua concepção a divisão do saber, a interdependência, a interação e a comunicação entre as disciplinas. Embora na organização curricular ainda haja a fragmentação do conhecimento em disciplinas, a nova proposta busca a integração do conhecimento como um todo, com a especificidade de cada conteúdo garantida nas disciplinas e a integração no estágio curricular obrigatório e nas atividades extensionistas indicadas, período em que o acadêmico vivenciará a rotina do ambiente profissional nos cenários de prática disponíveis tais como Hospital Veterinário, Fazenda Escola e laboratórios.

As novas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) instituíram o estágio curricular obrigatório nos dois últimos semestres do curso em regime intensivo e exclusivo, o que motivou o reordenamento das disciplinas desde o primeiro ano. A sequência de atividades para o novo PPC foi baseada em aproximações sucessivas com graus de complexidade crescentes com a busca de uma formação básica sólida e preparatória para a formação profissional, abrangendo não só os temas definidos pela legislação do ensino vigente no Brasil, mas também temáticas transversais mais pertinentes à comunidade na qual a universidade está inserida.

Além disso, houve a preocupação com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e com a sólida formação teórico-prática como um princípio que deve orientar o ensino. Ressalta-se a característica do curso com atividades eminentemente práticas para o desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias à profissão.

Optou-se pela implantação do sistema acadêmico de matrícula por atividade acadêmica, buscando dinamismo para evitar represamentos e evasão, com predomínio de disciplinas semestrais e pré-requisitos mínimos, a fim de possibilitar maior independência do aluno e viabilizar intercâmbios e mobilidade acadêmicas e consequentemente mais chances de aproveitamento por meio de equivalências nas disciplinas.

Acredita-se ser este sistema mais adequado e interessante, o que favorece o engajamento dos estudantes no curso, visto que há mais maleabilidade na escolha das disciplinas a serem cursadas. Houve também a criação de disciplinas de áreas emergentes, amplamente solicitadas pelos próprios estudantes e de acordo com as demandas do mercado de trabalho, tais como Aquicultura, Bem-estar animal, Defesa Sanitária Animal, Medicina de Animais Silvestres e Medicina Veterinária Legal. Todas as ementas foram revisadas e atualizadas.

DEPARTAMENTO

O Departamento, subunidade dos Centros de Estudos, constitui-se na menor estrutura de organização administrativa, didático científica e de lotação de pessoal.
No Departamento são reunidas atividades acadêmicas afins e nele estão integrados docentes e técnico administrativos para objetivos comuns. (Art. 122 do Regimento Geral da UEL).

COLEGIADO

Os Colegiados de cursos de graduação exercem a coordenação pedagógica dos cursos e serão constituídos por representantes docentes da área principal de conhecimento e da área básica e/ou complementar de conhecimento, estudantes e servidores, na forma prevista nos §2º e §3º do Art. 27 do Estatuto da Universidade. (Art. alterado através da Resolução CU 168/2007).

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O NDE institui-se como parte da estrutura de gestão acadêmica do curso com atribuições consultivas, propositivas e de assessoria, acerca de matérias de natureza acadêmica e pedagógica, sendo corresponsável pela elaboração, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs). Tem como objetivos:

1 – Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do Curso;

2 – Auxiliar na elaboração e no acompanhamento do PPC;

3 – Propor programas ou outras formas de capacitação docente;

4 – Acompanhar as avaliações do Curso definidas pelo Colegiado;

5 – Analisar e propor modificações, quando necessárias;

6 – Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa;

7 – Contribuir para a concretização do perfil profissional;

8 – Zelar pelo cumprimento das DCNs aplicáveis ao Curso de Medicina Veterinária.