Movimentos populares discutem políticas de comunicação
Mesa de encerramento do VI Simpósio de Comunicação Popular e Comunitária reuniu movimentos sociais
Pedro Henrique de Souza Rocha*
Os movimentos sociais participaram da mesa que encerrou o VI Simpósio de Comunicação Popular e Comunitária, organizado pelo NCP (Núcleo de Pesquisa em Comunicação Popular), na UEL. Para discutir “as políticas de comunicação no contexto das organizações populares” foram convidados representantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), do CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba. A mesa foi coordenada pela professora Beatriz Molari.
Na discussão, os representantes dos movimentos mostraram como cada um lida com a comunicação. Helen de Almeida, militante do MTST, detalhou como se deu a evolução da comunicação deste movimento, desde a fundação até os dias atuais. Andressa Pereira, do CIMI, fez um histórico sobre a comunicação popular relacionada aos povos originários, desde o jornal Porantim, que circula desde 1979, passando do impresso ao digital, até os serviços comunicacionais prestados pelo Cimi atualmente.
Por fim, o sindicalista Junior Dias, do sindicato dos bancários de Curitiba, trouxe um panorama da comunicação de seu sindicato, voltado principalmente para campanhas recentes da entidade contra os ataques aos bancários por parte dos bancos. Junior também compartilhou materiais relacionados a uma campanha contra a privatização das áreas públicas em um vídeo bem humorado.
* Texto produzido pelos estudantes do 4º ano de Jornalismo na disciplina de Assessoria de Imprensa II